Plano Diretor do Parque Municipal Américo Rennê Giannetti
O Plano Diretor do Parque Municipal Américo Rennê Giannetti recebeu no dia 22/09/2016 uma mencão honrosa na II Bienal de Arquitetura da Paisagem, no México. O trabalho foi dirigido pelos arquitetos e urbanistas, da UFMG e da PUC, de Minas Gerais, José Antonio Hoyuela Jayo, y Lila Carneiro, trabalhando para TERYSOS do Brasil, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, ambos são doutores arquitetos pela Universidade de Valladolid.
O premio é um sinal do interesse da aposta da paisagem contemporânea por pensar a não só nas suas dimensões econômicas, culturais ou estéticas, mas também na complementaridade das suas funções ecológicas e ambientais, tais como controle térmico, controle de umidade e água, controle da biodiversidade, eficiência energética e qualidade do ar.
Palestras inaugural e técnica no CBAU 2016, Belo Horizonte
A infraestrutura verde como paradigma século XXI
O Plano Diretor do Parque Municipal
O Plano Diretor desenvolve os seus conteúdos de acordo com os valores culturais, ambientais, históricos e estratégicos do parque. Hoje, o parque urbano Américo Renné Giannetti Parque Municipal, localizado no coração da capital de Minas Gerais, Belo Horizonte tem tombada sua paisagem como património cultural a escala federal. A historia começa em 1889, quando o estado de Minas Gerais decide transferir a capital de Ouro Preto para Curral del Rey, Belo Horizonte, que é inaugurada como a nova capital de Minas em 1897. O plano de urbanização é de autoria de Aarão Reis e o plano da paisagem do parque de Paul Villon. O parque é inspirado na obra de Frederick Law Olmsted em Nova York e de Alphand em Paris, no final do século XIX Hausmann. A ideia fundamental do seu traçado é baseada no encontro das águas dos rios Acabamundo e Arrudas e no uso de elementos da paisagem romântica como são as cavernas, cachoeiras, mirantes,... O projeto da Comissão de Construção (CCNC, Comissão Construtora da Nova Capital) foi declarado Patrimônio Documental da Humanidade em 2015 (projeto memoria do mundo), incluindo o desenho do parque.
O plano direto proposto parte de um diagnóstico detalhado e define objetivos, estratégias, ações e instrumentos para ordenar, proteger e gerenciar esse espaço. Aplicam-se métodos de análise da paisagem, com forte apoio dos GIS (Sistemas de Informações Geográficas). A proposta passa dos limites do atual parque (200.000 m2) para o projeto original (700.000 m2). Com essa decisão estamos demonstrando um compromisso firme com a transformação e regeneração urbanas desses espaços centrais.
O Parque tem uma grande importância para a sociedade que o ocupa, para o meio ambiente, e para a memoria e a cultura de Belo Horizonte. Por isso, o parque é proposto e ordenado como paisagem cultural, e como um elemento estratégico do tecido urbano, da malha verde, e do novo paradigma da regeneracao urbana, sempre a partir de uma leitura histórica, ecológica e social. O Plano tem como objetivo fortalecer os valores culturais, históricos e ambientais, mas também considerado como um elemento fundamental da memória coletiva, património imaterial da cidade (com manifestações como os fotógrafos lambe-lambe, os festivais de arte,…).
O Plano Diretor e responsabilidade da Fundação Municipal de Cultura da Prefeitura (Prefeitura de Belo Horizonte), em colaboração com a Fundação dos Parques Municipais, e demostra o compromisso político para uma gestão integrada dos parques urbanos e da arborização urbana na capital de Minas Gerais. Um planejamento de longo prazo, comprometido com as mudanças climáticas e com as políticas de sustentabilidade que introduz o conceito de Infraestrutura Verde na gestão dos parques e jardins em Belo Horizonte. O Plano Diretor está sendo integrada nas políticas urbanas e territoriais através de Operações Urbanas Consorciadas (OUC), e a traves do Plano Diretor de Urbanismo (PDU) e de instrumentos novos e inovadores (como os projetos de paisagem) previstos no próprio plano sob suas próprias regras.
Os documentos estão disponiveis em:
Site do Plano Diretor do Parque Municipal
Facebook do Plano Diretor
Noticia no aniversario da cidade jornal Hoje em Dia
Noticia do Plano Diretor em Hoje em Dia
Noticia nos jornais e na TV
Articulo em Jardins Históricos Brasileiros sobre o Parque
Articulo em Jardins Históricos Brasileiros sobre Paul Villon
Articulo Realidade e Utopia em BH e o Parque Municipal
Articulo com Borsagli e Mezquita, sobre o Plano Diretor do Parque Municipal
Panel de historia del Parque Municipal y reproducción 3D
Panel de propuesta del Parque Municipal
Curriculum Vitae resumen del equipo director
Fotografias de los autores del proyecto
Memoria descriptiva del proyecto
(c) José Antonio Hoyuela Jayo, Oct 2016
Arrudas e Acaba Mundo |
---|
Parecidas ao campo de Santa Ana no Rio de Janeiro |
O templo de Hércules Víctor o Hércules Olivario é um antigo edificio romano localizado na área sul do Templo de Portunus, no Foro Boario de Roma (Italia). Templo monóptero, de planta circular de diseño peristilo griego, completamente rodeado por colunas, como o que integramos na reconstrução do Parque de Paul Villon, (c) Antonio Hoyuela |
principais ações previstas |
---|
Aprovado pelo Conselho de Patrimônio Cultural de BH em 2015, e confirmado pelo IEPHA em 2016 (setembro), o Plano Diretor do PM ARG é um ambicioso projeto para a restauração do Parque Original de Paul Villon |
---|
Mais de 4 objetivos, e mais de 100 ações, dentro, e fora do Parque, no chamado Parque Original, foram propostas pelo PD |
do rio Acaba Mundo |
re-naturalizada (plantas aquáticas e suavizado das margens |
Acesso diretor desde a Afonso Pena ao Centro Multiuso (obra de Gustavo Penna) |
OUC ligada com a requalificação da área hospitalar e novos estacionamentos para toda a área |
das ações principais previstas |